Numa cidade vivia um menino distraído e esquecido. Nunca encontrava suas coisas na hora que procurava. De manhã, na hora de se vestir e ir para a escola, era um problemão. Um dia teve uma idéia: pegar um papel, anotar o que precisava para não se esquecer de nada. E assim fez.
Acordou, levantou-se, pegou a lista e começou a procurar suas coisas: achou a roupa, os sapatos, a pasta com os livros e cadernos. Já ia saindo quando começou a chorar. Sua mãe o acudiu assustada e perguntou o que houve. Respondeu o menino:
-Eu achei tudo que estava na lista, menos uma coisa. Cadê eu?
-Eu achei tudo que estava na lista, menos uma coisa. Cadê eu?
Enxergar o mundo com os olhos de uma criança remete-nos aos grandes desafios não resolvidos e esquecidos, mas que voltarão à nossa lembrança fazendo que nos percamos de nosso “eu”, da nossa auto-referência e da concepção que temos de nós.
Este conto usa a figura infantil e sua fala para mostrar o que precisamos deixar de ser fazendo com que a criança, que insiste em morar em nós, enfrente o mundo adulto com seus obstáculos, resgatando o que deixamos perdidos e que em vão tentamos esquecer.
Resgatando os fragmentos, que distorcem nossos valores iremos à busca do nosso “eu”. Para sobrevivermos é necessário não abrirmos mão de nós mesmos e a cada momento surgido tentar recolher todos os pedacinhos de nosso ser, reconstruindo nossa personalidade e fazendo de nós o diferencial neste mundo que vivemos.
Nesta busca, neste encontro, deixaremos de perguntar: "Cadê eu?"
Resgatando os fragmentos, que distorcem nossos valores iremos à busca do nosso “eu”. Para sobrevivermos é necessário não abrirmos mão de nós mesmos e a cada momento surgido tentar recolher todos os pedacinhos de nosso ser, reconstruindo nossa personalidade e fazendo de nós o diferencial neste mundo que vivemos.
Nesta busca, neste encontro, deixaremos de perguntar: "Cadê eu?"