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terça-feira, 4 de outubro de 2011

FOLHA EM BRANCO

     Certo dia, um professor estava aplicando uma prova aos seus alunos, que, em silêncio, tentavam responder as perguntas com certa ansiedade. Faltavam uns quinze minutos para o encerramento e um jovem levantou o braço e disse:
     - Mestre, pode me dar mais uma folha em branco?
      O professor levou a folha até sua carteira e perguntou-lhe porque queria mais uma folha em branco. O aluno respondeu:
     - Eu tentei responder as questões, mas minhas ideias estavam confusas e queria começar outra vez.
      Apesar do pouco tempo que faltava, o professor confiou no rapaz, deu-lhe a folha em branco e ficou torcendo por ele. A atitude do jovem causou-lhe simpatia que, tempos depois, ainda se lembrava daquele episódio simples, em que um jovem reconhecia sua confusão e procurava retificá-la.


     “Que tipo de pessoa eu me tornei?”

     Estamos numa época de muitas reflexões, arrependimentos e o compromisso de adotar posturas que nos tornem melhores seres humanos.

     Segundo o Talmude “As transgressões do homem contra D’us – o Dia do Perdão as absolve, porém as transgressões contra o próximo, o Dia do Perdão não as expia a menos que o indivíduo se reconcilie com o próximo e repare o erro cometido.”

     Metáfora é uma das mais poderosas figuras de linguagem com sentido de comparação, coexistindo com histórias, levando mensagens que queremos comunicar.

     Este conto nos transmite que mesmo que não peçamos, o Divino nos oferece a cada dia uma nova folha em branco para que contemos nossa história, corrigindo erros, assumindo um novo capítulo baseado em regras éticas e escrevendo, usando as tintas do coração, o “nosso livro da vida”, onde estarão em letras vibrantes: a dignidade, fraternidade, esperança e a fé. E nesse “hoje”, reflitamos sobre todos os atos cometidos, corrigindo-os e nos tornando dignos de mais uma vez sermos inscritos no “LIVRO DA VIDA”

     Que este ano possa ser um ano de equilíbrio, que tenhamos a percepção de fazer parte de um mundo “ÚNICO”, onde as diferenças sejam vistas apenas como “diferença”, sem preconceitos, nos unindo por uma vida plena de amor e respeito.
 
     GMAR CHATIMÁ TOVÁ!

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