Páginas

terça-feira, 26 de julho de 2011

O principal da vida

     Conta a lenda, que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:
    “Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa: depois que você sair a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade e não se esqueça do principal.”
    A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas joias. Pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental.
    A voz misteriosa falou novamente: “Você só tem oito minutos.”
    Esgotados os oito minutos, a mulher, carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou...
    Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre!



    A mudança pela qual passamos na vida, sob vários pontos de vista, nos faz trilhar caminhos explorando as fronteiras da opção.
    Almejamos e buscamos mudar nossa realidade, nosso pensar, buscando uma segurança que, na maioria das vezes, está ao nosso lado.
     Essa busca, em extrema situação de pobreza, leva-nos a escolher caminhos adversos à nossa moral, perdendo os valores indispensáveis para encontrarmos nossa felicidade.
     Temos nossos sonhos e objetivos que, ao procurarmos construir os alicerces da nossa vida, deixamos que a tentação nos leve à ambição e à ganância.
     A ambição faz, mesmo numa forma inconsciente, com que ganhemos bens materiais e perdas, como pessoas amadas e a essência do nosso próprio futuro.
     Questionar esse comportamento, buscar dentro de nós uma forma ética de alcançar nossos objetivos, abandonando a oportunidade de ser mais ou ter mais, nos traz o sentido da justiça, do amor e da paz.
     O convite, simbolicamente, nos leva à busca do portão que irá se abrir por um breve momento, proporcionando-nos o que queremos possuir.  Qual será o bem maior?
     A sabedoria de discernir entre o certo e o errado é a descoberta de que felicidade não se compra e que a riqueza não é medida por um punhado de ouro, e sim pela capacidade de amar o próximo, sem prejudicar a nenhum de nossos semelhantes.
     “O que torna uma resolução tão difícil é não sabermos o que queremos e o quanto queremos.”

Um comentário:

  1. Amiguinha
    Fiquei emocionada com o conto da mulher e do seu comentário.
    Vc está cd dia mais profunda.
    Bjs
    Regina

    ResponderExcluir