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sábado, 25 de junho de 2011

Jogo de Damas


  Num dos dias de Chanukah, o rabi Nahum, filho do rabino de Rizhin, entrou na Sinagoga e encontrou os seus alunos a jogar Damas, como era de costume naquele tempo. Quando viram o rabino, envergonharam-se e pararam de jogar, mas o rabi Nahum sorriu e pediu-lhes que prosseguissem. “Sabem que as regras do jogo de Damas são muito parecidas com as regras da vida? Pois reparem: a primeira é que não se podem fazer duas jogadas ao mesmo tempo. A segunda diz que apenas se pode andar para frente, e nunca para trás. E por fim, quando se chega à última casa, alcança-se o dom de poder finalmente andar em qualquer direção.”

     A palavra Chanukah significa “dedicação” ou “inauguração”
     Neste conto temos, dentro da nossa cultura judaica, o significado amplo, revelando um mundo extremamente complexo possibilitando formas e possibilidades de modificar nossos pensamentos e decisões, buscando nas entrelinhas verdades que nos fazem conhecer melhor o meio em que vivemos e a realidade que produz resultados.
     Trazendo as palavras para um mundo significante sentimos que as regras da vida permitem que “inauguremos” novas interpretações entre o pensar e o fazer, e que, a cada atitude, a resposta nos será revelada de acordo com os valores de cada um.
     É fundamental saber utilizar os instrumentos que penetram nesta dimensão, nos levando a discernir que é necessário caminharmos sempre para frente, observando o ensinamento que a Torá nos transmite e que nos diz respeito a encontrar sentido. E este sentido nos levará à sabedoria, à paz, percebendo o caminho que nos conduzirá a compreender o verdadeiro respeito à vida e para aonde nossas atitudes nos conduzirão.
     As luzes da Chanukiah simbolizam que a Tora, com sua mensagem de bondade, justiça e devoção a D’us, sempre prevalecerão sobre a escuridão.
     A Torá nos ensina que “A ALMA DO HOMEM É A LÂMPADA DE D’US”.

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