Um rabino foi convidado por D’us para conhecer o Céu e o Inferno. D’us o levou primeiro ao inferno. Ao abrir-se a porta, viram uma sala em cujo centro havia um caldeirão cheio de suculenta sopa. À sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher de cabo tão comprido, que era possível alcançar o caldeirão, mas não a própria boca.
O sofrimento era imenso.
O sofrimento era imenso.
Em seguida, D’us levou o rabino para conhecer o Céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira. Havia o mesmo caldeirão, pessoas em volta e as mesmas colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados.
- Eu não compreendo! - disse o rabino.
-Aqui as pessoas estão tão felizes, enquanto na outra sala morrem de aflição. Por que, se é tudo igual?
D’us sorriu e respondeu:
-Aqui as pessoas estão tão felizes, enquanto na outra sala morrem de aflição. Por que, se é tudo igual?
D’us sorriu e respondeu:
-Você não percebeu? É porque aqui, elas aprenderam a dar comida umas as outras.
(Lenda Judaica)
O amor ao próximo é a essência de toda ética. O pensamento judaico rejeita o isolamento incentivando a caridade e a ajuda. Não somos “um indivíduo”, somos “um povo”. Um povo escolhido para através das mitzvot encontrar a união dentro do princípio de que todos os homens são responsáveis uns pelos outros, e ter a certeza de que “nem no Paraíso é bom ficar sozinho”
A falta de solidariedade é um modo contínuo que devemos mudar com nossas atitudes sabendo avaliar sua extensão. Se cada um fizer a sua parte, incentivando a prática da boa cidadania, estando não só junto, mas presente quando da necessidade do outro, unindo forças pelo bem comum, teremos um mundo onde as pessoas saberão dividir e solucionar problemas. Assim não teremos nem Céu nem Inferno, só um mundo de Solidariedade, Amor e Paz.
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