Numa pobre cidadezinha, o rabi sempre ia pedir auxílio para os necessitados. Quem podia, ajudava.
Chegou um ricaço de outra cidade, parente de algum morador, e o rabi foi falar com ele. Este se recusou em ajudar, alegando que tinha muitos problemas seus para resolver e que não tinha tempo para se preocupar com os outros. O rabi chamou-o e levou-o até a janela, perguntando-lhe:
- O que você vê através do vidro?
-Eu vejo gente.
Levou-o até o espelho e perguntou:
-O que vê agora?
-Eu vejo a mim mesmo.
- Assim é a vida - disse o rabi. - Basta uma camada de prata para que o homem deixe de ver os outros para ver a si mesmo.
Chegou um ricaço de outra cidade, parente de algum morador, e o rabi foi falar com ele. Este se recusou em ajudar, alegando que tinha muitos problemas seus para resolver e que não tinha tempo para se preocupar com os outros. O rabi chamou-o e levou-o até a janela, perguntando-lhe:
- O que você vê através do vidro?
-Eu vejo gente.
Levou-o até o espelho e perguntou:
-O que vê agora?
-Eu vejo a mim mesmo.
- Assim é a vida - disse o rabi. - Basta uma camada de prata para que o homem deixe de ver os outros para ver a si mesmo.
Para o judaísmo a riqueza não é ruim, exceto quando faz com que se perca de vista D’us e o próximo.
Segundo Pirkê Avot, o amor é uma atitude que deveria ser dominante em toda sociedade. Quando começa a indiferença entre os próximos dá-se a transgressão da dignidade da vida humana. Sem os preceitos da Torá, teremos seres insensíveis, que só pensarão em si, não cumprindo a mitzvá de que é dando que se recebe. O bem maior é se tornar digno de pertencer a uma comunidade onde o olhar a si não seja superior ao olhar o próximo.
Diz um ditado rabínico, que os homens se preocupam com a perda das suas posses, quando deveriam se preocupar com a perda dos seus dias, que jamais serão devolvidos.
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