Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que o rapaz era inocente, ele foi solto e, após muita humilhação, resolveu processar seu vizinho (o caluniador). No tribunal, o caluniador disse ao juiz: - Comentários não causam tanto mal. E o juiz respondeu: - Escreva os comentários que você fez sobre ele nesse papel, depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa e amanhã volte para ouvir a sentença! O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse: - Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem! - Não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem – o vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão! Ao que o juiz respondeu: - Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos consertar o mal causado; se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada! Diz o Talmude: “Quem faz uma injúria e a repete, começa a crer ser isto permitido.” A sabedoria popular faz com que nosso pensamento acabe derrubando os preconceitos e as contradições das verdades de cada um. Encontramos no ser humano pensamentos, éticos ou não, que nos fazem chegar a um dos mandamentos Divinos: “Não levantarás falso testemunho.” Os contos didáticos nos trazem esses ensinamentos através das parábolas e nos chegam aos questionamentos de regras morais do pensamento judaico. A própria essência de toda a ética, a escolha entre o bem e o mal, o certo e o errado são inerentes a cada um de nós. Mentir é contra os padrões morais e dentro de nossa cultura é considerado como um “pecado”. O nosso código ético especifica que a mentira deve ser combatida quando a criança adquire as primeiras noções evitando que em adulto se torne prejudicial a si e à humanidade.. Tais atitudes chegam à injúria, atingindo a dignidade e o decoro do outro. Há um sentimento que fere a personalidade: “Não julgue nada, nem ninguém, pela aparência.” "Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras." |
terça-feira, 5 de julho de 2011
O PODER DA LÍNGUA
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